quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gerente ganha indenização por uso de carro particular em serviço.

Gerente ganha indenização por uso de carro particular em serviço


Extraído de: Assessoria de Comunicação Social - Tribunal Superior do Trabalho.




A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou (não conheceu) recurso do Banco Alvorada S.A. e manteve o direito de ex-gerente a indenização por uso de veículo particular em serviço. O banco foi inicialmente condenado pelo Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região (RS).

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Em audiência, as testemunhas confirmaram que o gerente utilizava o veículo particular para atender os clientes, pois o banco não disponibilizava transporte para isso. Afirmaram também que, quando o percurso era feito dentro da cidade, o banco não ressarcia as despesas, o que só ocorria quando a viagem era externa.

De acordo com o Tribunal Regional, a empresa é que assume o risco e dirige a atividade econômica. Seria "inviável pretender transferir os ônus do empreendimento econômico ao empregado". Inconformado com a decisão, o Banco Alvorada recorreu ao TST.

Em sua defesa, o banco alegou que não havia ajuste para utilização do veículo do gerente, pois seu uso seria em "proveito próprio" e sem o conhecimento do banco. Alegou, ainda, que o autor da ação não provou o número de quilômetros rodados mensalmente por ele. Apontou violação dos artigos 818 da CLT e 333, I, do CPC.

Na análise do recurso do banco na Sexta Turma do TST, o ministro Augusto César Leite de Carvalho, relator do processo, argumentou que a alteração da decisão do Tribunal Regional só seria possível, no caso, "mediante o reexame de fatos e provas", o que não é permitido pela Súmula 126 do TST. (RR - 113500-64.2003.5.04.0402)

Augusto Fontenele

Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.

Permitida a reprodução mediante citação da fonte



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

EMPRESAS FAMILIARES - A SUCESSÃO EMPRESARIAL

Empresas Familiares: Dicas Para A Sucessão Empresarial


Extraído do Portal RH - Set 2010 - 16:01 h

Segundo especialista, filhos de grandes empresários não devem ser confundidos com sucessores de altos cargos por critério de “herança”

SÃO PAULO - Cerca de 81% das empresas brasileiras controladas por familiares não têm um planejamento de sucessão para cargos de alto escalão. De acordo com Pedro Adachi, responsável pelo levantamento e diretor da Societàs Consultoria - especializada em assessorar empresas familiares -, os herdeiros do negócio acabam se confundindo com um sucessor em potencial, muitas vezes sem aptidão para o cargo.

“O herdeiro não necessariamente vai ser sucessor, embora certamente se torne um futuro sócio. Nada impede que um gestor dê sequência a alguém que deixa a empresa”, explica Adachi. A escolha de uma pessoa para conduzir os negócios não está relacionada à proximidade de um membro da família e deve passar pelos processos convencionais.

“A transição da gestão deve ser planejada e as regras são as mesmas que as utilizadas para selecionar qualquer funcionário. É necessário definir o perfil do cargo e ir atrás de algum profissional”, alerta o diretor.

Nos casos de companhias com gerentes familiares, é importante haver um consenso de que sucessão é a transferência do cargo para outra pessoa, da família ou não, que esteja apta para exercer as devidas funções. Desta forma, a decisão de contratar uma pessoa relacionada não precisa ser exclusa se a empresa estiver preparada para alocar corretamente este colaborador e prepará-lo.

O grupo de siderúrgico Gerdau é um dos exemplos bem-sucedidos de processos sucessórios em empresas familiares do Brasil. A decisão pelo candidato ideal segue um protocolo rigoroso: para a escolha do atual presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, foi necessária uma triagem de seis anos de duração, envolvendo cursos e treinamentos.

De acordo com matéria publicada no Portal Exame, em 09 de março de 2006, a sucessão que já era preparada desde 1983 só foi iniciada em 2000, teve auxílio de cinco consultorias internacionais (McKinsey, Egon Zehnder, Russell Reynolds, Jon Martínez e John Davis) e contou com 20 candidatos à vaga, dentre os quais apenas três eram da família.

“A pessoa deve estar capacitada para a profissão, além de conhecer a empresas e suas estratégias. A companhia familiar não deve se reter a uma gestão profissional, porque exige preparação e preocupação com a carreira que o herdeiro vai seguir”, explica Adachi, a respeito da necessidade de alocar o profissional em um cargo que esteja de acordo com o perfil dele.

A imagem de empresas familiares é de que são negócios pequenos, embora isso não se configure de maneira tão simples. “Algumas estatísticas apontam que até 90% das organizações do Brasil são familiares. Mesmo as grandes que têm ações negociadas em bolsas e estão na mão de uma ou mais famílias ainda fazem parte desta categoria”, esclarece.



14 Dicas fundamentiais para quem tem um negócio em casa

14 dicas fundamentais para quem tem um negócio em casa


Conheça os detalhes que fazem a diferença

Extraído Da redação da Revista PEGN.

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As sugestões abaixo foram obtidas com professores e consultores da FGV, do Ibmec e do Sebrae e a partir do livro 101 Maneiras de Ganhar Dinheiro Trabalhando em Casa, de Dan Ransey. Confira.



1) Antes de começar qualquer negócio, procure conhecer a fundo o ramo em que pretende investir. Analise a concorrência na região, faça cursos, vá a feiras e seminários, pesquise produtos e serviços similares na internet, identifique seus futuros clientes e suas necessidades. E, claro, faça um plano de negócios



2) Fique atento às questões de zoneamento, higiene e saúde, em geral rigorosas para quem atua nas áreas de alimentos e cosméticos. Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza são algumas das cidades do país que têm legislação específica para quem trabalha em casa. Verifique a legislação que rege o zoneamento do bairro onde você mora e veja se há qualquer impedimento para a abertura de empresa em casa



3) Não se esqueça de pedir o alvará de funcionamento na prefeitura de sua cidade





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Oito dicas para quem trabalha em casa

Empresárias contam como montaram a empresa dentro de casa4) Solicite um segundo alvará ao órgão responsável pela vigilância sanitária, caso você pretenda trabalhar com alimentos. A legislação tem regras rígidas: a cozinha, por exemplo, não pode ser a mesma usada por moradores; precisa ser instalada em área independente, com azulejos até o teto e piso impermeabilizado, entre outros itens



5) Procure instalar uma entrada independente para receber clientes, fornecedores ou mesmo para a entrada de funcionários. Isso dá um ar mais profissional ao negócio. Não há nada pior do que atravessar a sala, onde a criançada está na maior folia ou a família está se alimentando, para chegar ao balcão de uma empresa



6) Concentre suas atividades num único espaço, não invadindo os demais cômodos da casa. Sua família não precisa compartilhar sua rotina profissional. Prepare um espaço (quarto, edícula, garagem) para sediar o novo negócio. Use os mesmos tipos de móveis e equipamentos que adotaria num ponto comercial



7) Planeje com cuidado o espaço da casa que você ocupará para trabalhar, até mesmo adotando tratamento acústico nas paredes, para que sons de atividades domésticas (como crianças, televisão e aparelhos de som) não interfiram em seus telefonemas

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