quarta-feira, 31 de março de 2010

Como a geração Y está reinventando o jeito de fazer negócios


Já ganhou o mundo (sem sair de casa); Se diverte (enquanto trabalha duro); E fatura milhões
(investindo pouco)


Texto extraído, na íntegra do site www.endeavor.org.br



Quando chegou apressado para a sessão de fotos de capa desta reportagem, Bruno, laptop e celular em punho, não tinha a menor ideia de quem encontraria pela frente. Mas não parecia preocupado. Logo depois chegaram as duas Patrícias, Gustavo, e por fim, Paulo Vinicius. Breno
avisou que estava ocupadíssimo e não poderia participar. Perdeu a cena: os cinco jovens, todos na faixa dos 20 anos, nunca tinham se visto na vida, mas, num clique, estavam conectados. Discutiram ideias sobre as suas empresas, abriram o computador para mostrar os planos de negócios e até chegaram a trocar figurinha do que poderiam fazer juntos no futuro. Depois de quatro horas trancados em um estúdio de fotografia em São Paulo, todos estavam tão descontraídos que dançavam para a câmera.

Eis a novíssima safra de empreendedores. Sem hesitações ou medos e com uma boa dose de autoconfiança e ousadia, esses rapazes e moças estão reinventando o jeito de fazer negócios. Representantes da chamada geração Y ou geração milênio, como foram batizados os nascidos dos anos 80 para cá, sua forma de pensar e agir pode atordoar - mas sobretudo surpreender - quem veio ao mundo antes do controle remoto. Impacientes e criativos, imediatistas e versáteis, eles começam a ganhar milhões com os seus projetos. Como? Você saberá a seguir. Pequenas Empresas & Grandes Negócios levantou as características marcantes do grupo e revela, em primeira mão, o novo rosto do sucesso.

Domínio da tecnologia
Para a geração milênio, a afinidade com a internet é instintiva, seja no lazer ou no trabalho. "Eles conseguem facilmente na web informações sobre fornecedores, clientes e tendências de consumo", diz Andrew Zacharakis, professor de empreendedorismo do Babson College, nos Estados Unidos. A trajetória de Breno Masi, 26, lhe dá razão. Junto com um amigo que conheceu na rede e a ajuda de comunidades virtuais, ele foi um dos primeiros do mundo a destravar o iPhone. Divulgou a proeza no YouTube e transformou o desbloqueio em um rentável negócio. Também graças à rede, o paulistano Paulo Vinicius de Souza, 23, pôde expandir para o Rio de Janeiro as operações da Tchu-Tchuá, sua empresa de recreação e eventos, com site próprio, comandada de São Paulo. Sinal de que, nas mãos desses novíssimos empresários, a tecnologia já se tornou uma poderosa - e barata - ferramenta na busca de clientes.

Mais colaboração e menos hierarquia
Se até há pouco tempo os empreendedores eram vistos como seres solitários, a nova geração se diferencia pelo alto poder gregário. "Por ter crescido no mundo online, os jovens são mais abertos a cooperar com os outros, a dividir e discutir ideias", diz Reinier Evers, fundador da Trendwatching, empresa holandesa especializada na análise de tendências. Um estudo com quase 6 mil jovens de 12 países - Brasil incluído -, coordenado pelo americano Don Tapscott, autor do best-seller Wikinomics e do recém-lançado Grown up Digital (ainda sem versão em português) apontou outra característica desses jovens: forte rejeição à hierarquia das empresas. Tome-se como exemplo o caso da FingerTips, a desenvolvedora de aplicativos para iPhone de Breno. "Não controlamos horários e nossos programadores podem trabalhar em casa", conta. "Cada um tem liberdade para encontrar a melhor forma de realizar suas tarefas", complementa ele, totalmente sintonizado com duas outras tendências apontadas pelo levantamento de Tapscott: a valorização da autonomia e a qualidade de vida. Inovação é ponto forte dos empreendedores Y. "Eles têm mais facilidade em quebrar paradigmas para conceber novos produtos, serviços ou processos", avalia Raphael Zaremba, professor de empreendedorismo da PUC-RJ. O consultor Fernando Dolabela, que acaba de lançar Empreendedor Aprendiz, pensa parecido. "Eles não têm uma visão amarrada. São capazes de se perguntar: 'Por que isso tem que ser assim?'"

Imediatismo
Eles buscam velocidade. E não só nos videogames. Acostumados a conseguir o que desejam com um clique no mouse, fazem várias coisas ao mesmo tempo e não têm o hábito de esperar. Em recente pesquisa conduzida pela MTV, 20% dos jovens brasileiros admitiram ser impacientes. Gustavo Ely Chehara, da rede de docerias Docella, é o típico exemplo. "Nunca quero as coisas para hoje, sempre para ontem", diz. Tamanha pressa pode dar agilidade aos negócios - fator essencial para o sucesso num mundo que gira cada vez mais rápido. Mas, em excesso, o imediatismo também atrapalha. "Reflexão e estratégia pedem tempo", alerta Mathieu Carenzo, diretor administrativo do Centro para Empreendededorismo da IESE Business School, da Espanha. "Eles têm dificuldade em entender que é preciso esperar para obter bons resultados", afirma David Kallás, professor do Insper (novo nome do Ibmec São Paulo).

Atuação global e em nichos específicos
A mais nova empreitada do estudante Bruno de Araujo, 21, ainda não saiu do papel. Ainda assim, ele planeja, logo que abrir a empresa, despachar guitarras para o mundo todo. "Para mim, tanto faz se o cliente está na esquina, nos Estados Unidos ou na China", diz Bruno. Para empreendedores como ele, exportação não é privilégio de gente grande. "Graças às novas tecnologias, os jovens fazem negócios globais por definição", afirma Evers, da Trendwatching.
A mesma lógica impulsiona a abertura de empreendimentos focados em nichos específicos, sem mercado suficiente na vizinhança, mas com bom número de consumidores. As empreendedoras Patrícia Andrade Helú, 22, e Patrícia Lens Cesar, 26, ilustram bem essa habilidade. No ano passado, elas inauguraram um site para vender roupas feitas para ficar em casa. Com o sucesso da operação, acabaram abrindo uma loja física, mas a internet ainda é responsável por quase metade das vendas.

Preocupação com a sustentabilidade
As duas Patrícias e o estudante Bruno mencionados anteriormente têm uma outra preocupação comum: o meio ambiente. Ele planeja fabricar guitarras de madeira reciclada e cordas revestidas a pet, entre outras especificações verdes. Elas querem lançar uma coleção 100% sustentável, com corantes naturais e material orgânico.

Máxima do dia:


Mahatma Gandhi
Mohandas Karamchand Gandhi (Devanagari मोहनदास करमचन् गान्धी), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (1869 - 1948), do sânscrito "grande alma", foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha, princípio da não-agressão e forma não-violenta de protesto, como um meio de revolução.


....”A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitoria propriamente dita”....

segunda-feira, 22 de março de 2010

Matéria da revista Exame sobre a Endeavor. Ficou Sensacional! O empresário Carlos Alberto Sicupira conta como se dedica atualmente ao que muitas vezes não passa de platitude no jargão corporativo – a formação de pessoas.



A melhor idéia, sem gente boa, "Não vai a lugar algum"

Texto extraído na íntegra do site www.endeavor.org.br

O empresário Carlos Alberto Sicupira conta como se dedica atualmente ao que muitas
vezes não passa de platitude no jargão corporativo - a formação de pessoas

O empresário Carlos Alberto Sicupira, um dos controladores da ABInBev e presidente do conselho de administração da Lojas Americanas, não tem hoje escritório em nenhuma das duas grandes empresas em que investe. Mas ele ainda faz questão de ocasionalmente circular, em seu traje habitual - tênis, camisa e calça jeans -, entre os funcionários de ambas as empresas. Uma dessas rondas deve acontecer na China, no final de março, num encontro dos 300 principais executivos da cervejaria em todo o mundo. Trata-se de uma chance valiosa, segundo ele, de conhecê-los de uma só vez. Gente é uma de suas obsessões declaradas. Ao lado dos sócios Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, Sicupira deu sentido próprio a algo que muitas vezes não passa de platitude no jargão corporativo. Aos 62 anos, ele dedica boa parte de seu tempo a formar talentos em três ONGs - a Endeavor, que promove o empreendedorismo, a Fundação Brava, que apoia projetos de gestão no setor público, e a Fundação Estudar, que patrocina bolsas de estudo. Cada uma a seu modo, todas servem para o que ele chama de "alavancar gente". Numa rara entrevista, concedida a EXAME em São Paulo, Sicupira conta como faz isso acontecer.

Quanto tempo o senhor dedica hoje a causas fora das companhias que controla?
Como não tenho mais escritório em empresa alguma, tenho de arrumar mais o que fazer. Não consigo parar de me meter em encrenca. Grande parte do meu tempo hoje é dedicada às causas em que acredito - empreendedorismo, governos mais eficientes e educação. Estou sempre disponível para todas elas, por isso minha dedicação fica meio difusa. As coisas acabam muito interligadas. Se estou no governo, às vezes vejo uma oportunidade para a Endeavor. Na Endeavor, vejo uma oportunidade para a Fundação Estudar. 
Mas todas elas se baseiam no mesmo princípio de alavancar pessoas. Meu papel é basicamente mostrar caminhos que já tive. Na Endeavor, o senhor vem ajudando a formar uma rede de empresários e executivos que se tornam mentores de empreendedores. Como isso funciona? Hoje, temos 300 voluntários dedicados a ajudar os empreendedores. Alguns procuram a Endeavor. Em outros casos, a gente faz o convite. É uma oportunidade única para os empreendedores, já que a hora desses voluntários não está à venda por preço nenhum. O Fabio Barbosa (presidente do banco Santander no Brasil) ou o Pedro Passos (um dos controladores), da Natura, não vão alugar a hora deles para ninguém. Mas eles estão ali disponíveis para atender essas empresas que estão surgindo.

Tanto nas empresas como nas ONGs, uma das marcas do senhor e de seus sócios é
colocar gente muito nova em cargos de chefia. Por quê?
A gente acredita que a pessoa é capaz de dar o próximo pulo com base no que ela fez até então e sobretudo na pessoa que ela é. O Rodrigo (Teles) assumiu a diretoria-geral da Endeavor aos 28 anos. É preciso dar a chance às pessoas que querem fazer. Tem risco? Sim. Mas é muito calculado. Risco muito maior é botar alguém que você tem certeza de que não vai errar mas que também não vai fazer nada porque a forma mais fácil de não errar é não fazer nada.

Em sua trajetória o senhor também aprendeu muita coisa na fogueira?
A vida toda. Trabalho desde os 14 anos de idade. Comecei com compra e venda de carros. Aos 17, pedi a meu pai para me emancipar para comprar uma distribuidora (de títulos e valores) do Banco Central. Vendi e, mais para a frente, comprei outra. Estudava à noite e trabalhava durante o dia.

Quem mais influenciou as suas decisões como empresário?
O Jorge Paulo (Lemann) e o Sam Walton (fundador do Walmart) são as pessoas que mais me inspiraram.


O senhor ainda busca novas influências?
Sempre. Todo ano a Endeavor mundial monta uma visita, geralmente nos Estados Unidos. A última aconteceu no Vale do Silício. Visito todo ano uma ou duas companhias que eu acho excepcionais em alguma coisa para ver o que dá para aprender. É como a gente fez com o Sam Walton ou com o Goldman Sachs. E com a própria Anheuser-Busch. Em 1991, o Marcel (Telles) foi visitar a empresa e várias coisas que fizemos no Brasil foram totalmente copiadas de lá. Que companhias o senhor colocou em sua lista de visitas recentemente? Hoje existem algumas coisas tão transformacionais no mundo que ninguém pode deixar de acompanhar. Passei um dia no Google para entender como eles funcionam, há uns três anos. Voltei com uma porção de ideias. Tenho interesse também na coreana Hyundai, que tem uma maneira criativa de abordar o consumidor. No meio da crise, eles ofereceram um seguro para garantir que as prestações fossem quitadas caso o comprador perdesse o emprego.

Na formação de gente, o que é inato e o que se pode ensinar?
Ensinar vontade é muito difícil. É uma característica inata, da mesma forma que você pode nascer com olho verde ou azul. A Endeavor, por exemplo, não tenta transformar ninguém em empreendedor. A ideia é mostrar a um empreendedor que ele pode fazer um negócio muito maior do que estava pensando. A gente tem de alavancar a vontade que a pessoa tem. Disciplina dá para ensinar. O que uma pessoa tem de saber? Não tem de saber nada. As pessoas valem pelo que elas são capazes de fazer, e não por aquilo que elas conhecem. Algumas pessoas sabem tudo, mas não conseguem transformar isso em nada.

Quanto tempo o senhor se dedicou a formar gente durante toda a vida?
A vida toda. Só faço isso. Gente é a pedra fundamental de tudo. A melhor ideia, sem gente boa, não vai a lugar algum. A execução não vai ser boa e também vai parar de aparecer ideia boa. O pilar básico de tudo é: gente boa, unida por um sonho comum, reconhecida e com oportunidade de crescer.

A valorização das pessoas é um daqueles discursos corporativos que muitas vezes se
perdem entre outras prioridades. Na correria para entregar resultados, dá tempo de
realmente se preocupar com as pessoas?
É o contrário. Você se preocupa com as pessoas e as pessoas vão transformar o resultado. Se você se preocupar com o resultado, e não com as pessoas, o resultado vai acontecer uma vez só. Se for diferente, você tem uma perpetuação de resultado. Durante o ano inteiro, eu não pergunto a ninguém sobre o resultado. Minha preocupação é como eu posso ajudá-los a fazer isso acontecer.

E o que as empresas podem fazer para motivar as pessoas?
Não acho que se deva motivar ninguém. A pessoa tem de ser automotivada. Senão, será preciso ter o Silvio Santos o dia todo ao lado dela. As pessoas se sentem motivadas a trabalhar se existe um ambiente em que possam se dar bem pessoal e financeiramente. A vida é um pacote. Não adianta acreditar que basta alguém se realizar no trabalho fazendo coisas importantes mas sem ganhar nada. Também não adianta dar dinheiro e a pessoa não fazer algo que lhe interesse. É preciso ter certeza de que ela vai se realizar ao fazer coisas grandes e reconhecê-la por isso.

Numa estrutura grande, como garantir que isso aconteça?
O grande desafio é manter a chama acesa numa companhia muito grande. Tenho horror a companhias grandes. A chance de uma companhia grande virar medíocre é enorme. Meu grande desafio é impedir que isso aconteça. Para isso, tenho de conhecer as pessoas, estabelecer os desafios. É preciso fomentar uma cultura que aceite esse tipo de profissional. Se prevalecer uma cultura em que não se pode arriscar, as pessoas com esse perfil não ficam. E então alguém do seu ramo vai acabar te passando.

Como o senhor faz isso na prática?
Primeira coisa: conhecendo as pessoas. Nos encontros de conselho, sempre busco jovens para fazer as apresentações. Senão você fica vendo as mesmas caras a vida inteira. No fim de março vou à China para uma reunião com todas as lideranças da ABI, durante quatro dias, para trabalhar juntos em diversos temas. Para mim é o momento mais importante. Vou ver as 300 principais pessoas da companhia. Alguém me diz: "Dá uma olhada naquele cara ali". Ou: "Aquele outro é interessante". Chamo um deles para almoçar. É muito bom para ter certeza de que a cultura está no lugar e para ter contato com todo mundo.


O senhor diz que não dá para ensinar vontade a um profissional nem motivá-lo. Mas
como é possível inspirar?
Exemplo é tudo. Você tem de fazer o que você fala. Todo mundo está olhando o tempo todo para o líder de uma organização. Não dá para falar uma coisa e fazer outra. Senão todo mundo vê logo que se trata de um discurso de mentira. A gente, por exemplo, acredita que uma vantagem é ter custos mais baixos. Nas viagens da companhia, todos ficam nos mesmos hotéis. Todos os conselheiros seguem as mesmas regras que os demais funcionários. Não tem essa de ficar num hotel melhor e viajar em primeira classe. Se eu quero fazer isso, viajo no meu avião ou pago a passagem eu mesmo. Isso é dar o exemplo.

É muito comum a associação da capacidade de inspirar a um líder carismático. O que o
senhor acha sobre a importância do carisma?
Na minha definição de boa liderança, a palavra carismático não aparece. Boa liderança é atingir o resultado proposto com as pessoas certas fazendo as coisas certas. Prefiro o líder que entrega ao líder que tem carisma. Ter um carisma louco pode ser muito bom para você ter um programa de televisão ou ser político. Nas companhias, você tem de procurar gente que vai entregar. Carisma num sentido messiânico, de alguém com grande poder de convencimento, não garante nada. O desafio de qualquer empresa é fazer tudo dar certo sem a necessidade de uma pessoa específica estar lá, é institucionalizar as coisas.

O que pode ser mais nocivo numa empresa?
Não ter cultura. Qualquer agrupamento de pessoas gera uma cultura, um protocolo de comportamento. Você sempre vai ter uma cultura, o problema é quando você não tem controle sobre ela. O que você tem de fazer é desenhar uma de acordo com seus objetivos e valores. Várias empresas têm valores escritos em algum lugar mas não têm cultura, porque não associaram uma coisa a outra. Às vezes o empresário acha que a companhia segue os mesmos valores que ele, mas aquilo ali nunca foi dito para ninguém.

O que move o senhor hoje?
Construir coisas duradouras de excelência. Construir e institucionalizar. Fico feliz de saber que a Endeavor, por exemplo, não depende de mim.

O senhor e seus sócios sempre pregaram a máxima de que sonhar grande ou sonhar
pequeno dá o mesmo trabalho. Hoje vocês estão à frente da maior cervejaria do mundo.
Vocês esperavam chegar até aqui?
Muito mais (risos). O sonho é grande mesmo.

terça-feira, 16 de março de 2010

Qual é o meu estilo de liderança

Texto extraído do site www.endeavor.org.br 


Você já deve ter lido diversas vezes sobre estilos de liderança. Os tantos estudiosos que se aventuraram a pesquisar e escrever sobre liderança já traçaram um número incalculável de perfis e estilos de liderança. Para exemplificar: liderança servidora, liderança transformadora, liderança delegadora, liderança transpessoal, liderança baseada em princípios, etc. No livro O Guia dos Gurus, Joseph e Jimmie Boyett, fazem uma compilação bastante didática sobre muito do que já se produziu a respeito.
Em meio a tudo isso fica a grande dúvida: qual é o meu estilo de liderança. Ou ainda: qual estilo de liderança eu devo utilizar? Sem querer trazer mais um estilo ou perfil ideal afirmo: seja você mesmo! Simples assim. Existe entre alguns teóricos e muitos profissionais o grande mito do líder ideal.
Isso simplesmente não existe. Peter Drucker, um dos maiores pensadores sobre gestão de pessoas e empresas, dizia que é impossível traçar o perfil ideal de um líder. Ele mesmo já havia trabalhado com pessoas com características totalmente diferentes daquelas propostas por diversos estudiosos e ainda assim teve lições de liderança. É certo que no momento atual de desenvolvimento da humanidade o fator relações humanas ganhou muito mais espaço do que no início do século passado. As empresas tendem a gerir seus negócios com ênfase nos relacionamentos interpessoais e foco no resultado. Diante disso, o perfil ideal é aquele que adequa a esta nova realidade. Aliás, o estilo ideal é aquele que se ajusta a cada situação, a cada momento, a cada grupo de liderados. Acredito que o maior desafio da liderança no momento não é saber qual a melhor técnica ou estilo a adotar. Mas, diante das constantes transformações do comportamento das pessoas no mundo corporativo e social, o grande desafio é saber como agir eficazmente neste novo tempo. Como lidar com a diversidade, motivações, expectativas e exigências das pessoas.
Considero dois aspectos como fundamentais para o melhor desempenho do papel da liderança: o primeiro é que o líder deve agir conforme os objetivos que se quer alcançar. Se o liderado for um iniciante ou sem conhecimento na atividade, se recomenda que o gestor adote uma postura semelhante ao de um professor. Ensinar, treinar, orientar e mostrar o caminho do que fazer devem ser as atitudes centrais do líder. Agora, se o liderado já tiver conhecimento sobre a tarefa ou experiência para a execução da mesma, o mais indicado é que atue como um “coach”. O termo “coach” significa treinador, mas não aquele treinador que fica em cima do seu atleta. Neste caso, o líder deve agir monitorando as ações de seus liderados, delegando e distribuindo funções.
O segundo aspecto é conhecer sua equipe. Mais do que dominar a técnica é preciso entender de gente. Cada vez mais as pessoas tem acesso a informações e com isso aumenta o senso crítico. Até meados dos anos 80 era comum as empresas contratarem funcionários aptos tecnicamente ou com grande agilidade e força. Com o avanço da tecnologia, sobretudo, elevou-se o capital intelectual e a busca pela satisfação pessoal no trabalho. A nova geração de profissionais vem com muito mais conhecimento, visão estratégica, senso competitivo e objetivos individuais. Estes fatores influem significativamente na forma de lidar com as pessoas. O gestor de hoje precisa lidar com os diferentes aspectos da motivação humana, como remuneração, reconhecimento e auto-realização.
O certo é que quanto mais se estuda, pesquisa e busca conhecimento a respeito da melhor maneira de liderar pessoas, percebemos que ainda há muito a aprender e realizar. A jornada é longa e, talvez, interminável, mas efetivamente o aprendizado é gratificante. Boa caminhada!

*Por Rogerio Martins é graduado em Psicologia (UNISANTOS) e possui Pós-Graduação em Recursos Humanos (Universidade Metodista de SP) e Psicodrama (ABPS). Presidente da Persona Consultoria & Eventos, empresa que atua desde 1996 no segmento de educação corporativa (palestras, cursos e treinamentos) e consultoria organizacional.
Site: http://www.rogeriomartins.com.br/

Você já fracassou hoje?

Texto extraído na íntegra do site www.endeavor.org.br

Quantos de nós temos medo do fracasso? Eu mesmo tenho muito medo, por mais que trabalhe com empreendedorismo, sou avesso ao risco (os mais sarcásticos diriam que trabalho com empreendedorismo justamente por que tenho medo de empreender, mas isso é uma outra história).
Acho que todos temos medo de fracassar, mas muitas vezes esquecemos o quanto é importante fracassar para ter sucesso. O professor Eduardo Giannetti, um dos economistas mais conceituados do Brasil, disse o seguinte no workshop Endeavor, O valor do amanhã:
“Eu acho fundamental que no Brasil o fracasso não fosse considerado terminal, que o fracasso fosse rapidamente resolvido para dar chance de novas tentativas. Acho bom que muitos indivíduos tentem e apostem – isso é socialmente muito benéfico, pois não sabemos de antemão quais que darão certo. E o benefício de um Bill Gates ou Shakepeare que acerta supera largamente os que fracassaram. Leiam a biografia de praticamente qualquer empresário americano bem sucedido. Praticamente todos em algum momento fracassaram e conseguiram se reerguer. Eu acho que essa é uma característica do empreendedor, não se deixar abater por um fracasso temporário. Walt Disney faliu duas vezes antes de acertar. O que eu acho fantástico dos EUA é que um erro desse tipo nos é visto como parte natural da vida, a pessoa tem rapidamente condições de recomeçar. No Brasil, entretanto, isso é visto como algo pecaminoso, moralmente errado, o indivíduo dificilmente se desvencilha disso para o resto da sua vida.”
Quantas vezes a gente tem que quebrar a cara para acertar? O importante é não esmorecer, é sonhar grande por que daí não tem tamanho de obstáculo que fará você desistir. Fracassar faz parte, mostra que você sonhou e tentou realizar esse sonho, e isso é muito melhor que só ficar sonhando.
É claro que não estamos fazendo uma apologia ao fracasso ou ao risco não planejado e desenfreado. Em um país com poucas redes sociais de proteção como o Brasil, isso seria uma irresponsabilidade. Que fique claro, não estamos defendendo que todo o brasileiro abra a sua empresa! O que queremos sim aqui na Endeavor é que todo brasileiro tenha uma atitude positiva com relação ao empreendedorismo, inclusive – até mesmo principalmente – daqueles empreendedores que tentaram e fracassaram, pois eles poderão dar certo no futuro se perseverarem no seu sonho.

* Por Fabio Tran, Instituto Empreender Endeavor

sábado, 13 de março de 2010

C&A abre inscrições para o 56º Programa de Trainees 13/02/2010




A C&A abre inscrições para o seu 56º Programa de Trainees a partir do dia 15 de março. O objetivo é selecionar novos talentos para atuar nas áreas de Negócios do Varejo. O prazo se encerra em 15 de abril. Os interessados devem se inscrever pelo site da C&A: www.cea.com.br

Podem se inscrever candidatos graduados no período de julho de 2007 a julho de 2010 nos seguintes cursos: Administração de Empresas, Administração Mercadológica, Comércio Exterior, Arquitetura, Comunicação, Economia, Engenharia, Marketing, Relações Internacionais e Moda.

Alguns dos requisitos exigidos dos candidatos são: inglês avançado ou fluente, visão comercial, perfil desafiador e empreendedor, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade ou estado, gostar de assumir riscos e habilidade para se relacionar.

A seleção é composta por várias etapas. Durante o processo seletivo, o candidato faz prova de inglês e de raciocínio lógico, passa por testes comportamentais, dinâmicas de grupo e, por fim, é entrevistado por diretores da empresa.

Benefícios
Aos trainees são oferecidos vários benefícios. Além do salário, compatível com o oferecido no mercado (Podemos colocar o valor do salário?), a empresa oferece planos de saúde e odontológico, refeição, estacionamento, cartão de desconto em compras nas lojas C&A, entre outros. A empresa ainda se responsabiliza pelas despesas dos trainees que permanecerão fora dos seus Estados durante o programa, como locomoção e passagens aéreas para os participantes viajarem para suas cidades de origem.

O Programa
O treinamento tem duração de 15 meses e é composto por três módulos: operação de loja; compras; e especialização em gestão de lojas. Depois deste processo, o trainee assume o cargo de gerente e passará a ser responsável por uma unidade de negócio da C&A.

A contratação dos aprovados no programa será realizada em agosto de 2010.

terça-feira, 9 de março de 2010

O dia 8 de março pode ser representado por uma mulher emancipada, independente, realizada e madura, completando 35 anos de vida. A data, instituída em 1975 pela ONU, teve como objetivo lembrar ao mundo suas lutas contra a violência e a discriminação. Apesar do avanço inegável, alguns países parecem ainda estar em 1857, ano em que uma fábrica de tecidos norte-americana foi incendiada para calar a voz de mais de 130 tecelãs que reivindicavam melhores condições de trabalho e equiparação de salário com os homens.


Marketing feminino

Texto extraído na íntegra do www.endeavor.org.br


*Por Marcos Morita

O dia 8 de março pode ser representado por uma mulher emancipada, independente, realizada e madura, completando 35 anos de vida. A data, instituída em 1975 pela ONU, teve como objetivo lembrar ao mundo suas lutas contra a violência e a discriminação. Apesar do avanço inegável, alguns países parecem ainda estar em 1857, ano em que uma fábrica de tecidos norte-americana foi incendiada para calar a voz de mais de 130 tecelãs que reivindicavam melhores condições de trabalho e equiparação de salário com os homens.
Felizmente não pertencemos mais a este grupo, assim como as discussões entre as diferenças dos sexos já não são tão acaloradas. Sabemos que os homens das cavernas partiam para caça, enquanto as mulheres guardavam e zelavam a cria e o lar. Mesmo assim, protegemos e falamos de maneira mais carinhosa com bebês vestidos de corde-rosa. Criamos filhos e filhas com enfoques diferenciados. Homens têm cromossomos x e mulheres y. Competitividade, excesso de confiança e espírito de aventura no primeiro caso. Proteção, abrigo e nutrição no segundo. Talvez por isso meninos tenham brincadeiras agressivas e competitivas, gostem de filmes de aventura e vídeo games de ação, enquanto meninas brincam de papai e mamãe, adoram bonecas e se deliciam com filmes românticos.
A mulher utiliza os dois lados do cérebro ao invés do direito apenas. Há também mais conexões através dos dendritos, possibilitando maior capacidade de pensar holisticamente e expressar suas emoções. Tente discutir com sua esposa ou namorada e comprove o número de palavras por minuto, as histórias resgatadas do fundo do baú e a facilidade em transformar sentimentos em lágrimas.
Com o crescimento do poder de compra, as mulheres não mais influenciam as decisões nas unidades familiares. Preferem ir direto ao consumo. Carros e apartamentos substituíram roupas, compras de supermercado e educação dos filhos. Perdidas estão as empresas e profissionais de marketing que ainda tratam as mulheres como um mercado em ascensão. Hoje elas são o mercado.
Há ainda alguns nichos que podem ser explorados. O advento da internet, a queda brutal nos custos das comunicações e a globalização, possibilitaram que grupos anteriormente excluídos pelas empresas pudessem se tornar comercialmente interessantes. O pesquisador americano Mark Penn utilizou o termo microtendências para defini-los.
Segundo Penn, microtendências são pequenas forças imperceptíveis que podem envolver até 1% da população, moldando a sociedade de forma irreversível.
Considerando uma população de aproximadamente 100 milhões de brasileiras, teríamos um mercado nada desprezível de um milhão de consumidoras esperando para terem suas necessidades atendidas. Vejamos algumas.
Solteiras demais: creio que já tenha discutido com sua esposa ou família, o fato de alguma prima ou conhecida ter ficado para a titia. Inteligentes, bonitas e com bons empregos, seriam partidões caso tivessem nascidos com outro cromossomo. O comportamento agressivo na juventude e os casais homossexuais em maior número pendem a balança para o lado das mulheres.
Tigresas: apesar do ar de reprovação de algumas pessoas, é fato que o número de mulheres mais velhas namorando homens mais jovens vem aumentando. Artistas e socialites cujas vidas são escarafunchadas são os exemplos mais visíveis. A independência financeira e sexual conquistada pelas gerações anteriores tem feito que mulheres maduras optem pelo divórcio.
Mulheres prolixas: as mulheres têm demonstrado aptidão em áreas que exigem o uso da palavra escrita ou oral. Algumas profissões estão se tornando redutos femininos.
Cursos de jornalismo, direito e propaganda são bons exemplos. Apresentadoras, advogadas, juízas, deputadas, prefeitas, governadoras e quem sabe até a próxima presidenta, comprovam o sucesso feminino quando o assunto são palavras.
Utilizaria o termo oportunidade caso tivesse que resumir esta data em apenas uma palavra. Os especialistas em mulheres e seus comportamentos de compra têm hoje apenas uma foto do presente e a história escrita do passado. As microtendências provam que ainda há muito a avançar neste intrincado terreno que é o cérebro feminino. Mãos à obra, homens!

*Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da
Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios. Há mais de quinze anos atua como executivo em empresas multinacionais.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Caros amigos, mais uma EMPREENDEDORA. Empresária começou revendendo bijuterias da 25 de Março e hoje é dona de sua própria marca


Empresária começou revendendo bijuterias da 25 de Março e hoje é dona de sua própria marca
Palavra chave: Empreendedorismo
O negócio, que hoje tem três lojas abertas, começou na faculdade para dar asas à veia empreendedora de Fernanda Mion



O começo do negócio: Fernanda Mion pegou R$ 2 mil emprestados com o pai, comprou bijuterias na rua 25 de março e começou a revender para amigas e colegas da faculdade

A empresária Fernanda Mion cursava rádio e TV em São Paulo, mas tinha dificuldade em encontrar o seu lugar na profissão que estudava. Ela chegou a pensar em desistir da faculdade porque não tinha afinidade com aquilo. Sua cabeça esteve sempre envolvida na vontade de ter o seu próprio negócio. Em seu segundo ano de faculdade, aos 19 anos, resolveu usar o tempo livre para empreender. Pegou R$ 2 mil emprestados com o pai e foi até a rua 25 de março, reduto de compras popular em São Paulo, e comprou bijuterias para revender para amigas e colegas da faculdade.

Depois de um ano, com o negócio caminhando bem, Fernanda recebeu uma proposta da gerente da loja onde comprava as bijuterias. “Ela me perguntou se eu gostaria de conhecer a fundição do irmão dela e fazer as minhas próprias peças”, relembra. Já com o costume de reinvestir no negócio todo o dinheiro que ganhava com a venda de bijuterias, Fernanda contratou a fundição e deu início à produção de suas próprias peças. Inicialmente eram apenas pulseiras - sua peça de bijuteria favorita, mas depois ela criou uma coleção completa. “Foi aí que começou realmente a surgir a empresa. Eu trabalhava em casa, mas comecei a ter revendedoras, amigas minhas de faculdade e outras conhecidas”, diz a empreendedora. As novas vendedoras acabaram aumentando a propaganda boca-a-boca, o que a ajudou o negócio a decolar.

Fernanda chegou a se formar, mas nunca exerceu uma profissão relacionada a rádio e TV. Mesmo com o diploma na mão, optou por trabalhar com o que realmente tinha talento. “Foi o tempo de eu me formar, terminar a faculdade e saber exatamente o que queria”, diz.

Na estrutura da empresa, Fernanda cuidava da criação e uma amiga da produção, mas ainda faltava alguém no administrativo. A alternativa veio de dentro de casa mesmo: sua mãe, que antes trabalhava no supermercado da família. 


A Fernanda Mion Acessórios tem três lojas na capital e Grande São Paulo, além de 50 revendedoras
Após quatro anos trabalhando em casa, a empresária quis dar um passo à frente. Quando tinha o suficiente para investir em uma loja, Fernanda decidiu arriscar. “Para montar a loja contamos com crédito bancário e dos fornecedores”, afirma. Na mesma época, o pai de Fernanda vendeu o supermercado e também foi trabalhar com a filha, ajudando na parte administrativa. Para a empresária, a ajuda dos pais foi fundamental para que ela pudesse focar na criação das peças. “Eles não são formados, mas têm um grande tino comercial”, diz. Então, com um investimento de R$ 50 mil, em 15 de fevereiro de 2008 ela inaugurou a loja Fernanda Mion Acessórios na Aclimação, em São Paulo. Segundo Fernanda, o negócio começou a se pagar imediatamente.

O grande problema enfrentado pela empreendedora foi sua pouca idade, que gerava certo preconceito. “Era difícil as pessoas acreditarem em mim. Existia o receio de se eu sabia realmente o que estava fazendo”, conta. Para a empresária, vencer esse obstáculo e estabelecer-se no mercado com credibilidade foi seu principal desafio. Hoje, as dificuldades são as comuns do mercado, do dia-a-dia, que são cuidar dos investimentos, lidar com fornecedores, clientes e administrar a marca. “Dificuldades que qualquer pequeno empresário sente”, completa.

Desde então, Fernanda abriu mais duas lojas, uma em Guarulhos, na Grande São Paulo, e outro no bairro de Santana, na capital. As duas por licenciamento. O negócio dobra a cada ano e em 2009 a loja registrou um faturamento de R$ 4 milhões. O time tem 12 funcionárias e cerca de 50 revendedoras na capital, interior e litoral. Contudo, ela não pretende parar por aí, até porque as propostas de negócios estão aparecendo. “Tenho a intenção de expandir. Esse ano quero consolidar a marca para mais adiante adotar o sistema de franquias. Quero pelo menos 100 lojas espalhadas pelo Brasil”, encerra a empresária, otimista com seus planos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Caros amigos, um exemplo de superação, determinação e empreendedorismo.

O mestre da internet

                     O mestre da internet

Conheça a trajetória do ex-office-boy Severino Felix da Silva, que hoje fatura milhões na web com o portal de educação Escola 24 Horas

Por Carin Homonnay Petti
Bruno de Lima
Severino Felix da Silva, com o uniforme do primeiro emprego: 'Para ter sucesso, é preciso se sintonizar com os novos tempos'
















Atrás da mesa do empresário Severino Felix da Silva, numa moldura na parede, está pendurada uma camisa azul de 36 anos. É o uniforme de seus tempos de office-boy. Lembrança do primeiro emprego do caçula de uma família de nove filhos que, como tantas outras, deixou a seca do interior da Paraíba na esperança de melhorar de vida. Ao contrário da maioria dos retirantes, o caso dele teve final feliz. Hoje, aos 54 anos, o empreendedor é dono da Escola 24 Horas, um portal de educação com faturamento em torno de R$ 12 milhões no ano passado — 70% a mais que a cifra registrada em 2007. Para este ano, a previsão é crescer mais 30%.

Com 600.000 usuários cadastrados, a empresa, fundada em 2000 no Rio de Janeiro, vende seus serviços a 200 escolas, a companhias do calibre da IBM e também diretamente a internautas. Ainda atua no Chile e no México. Como o nome sugere, o objetivo do serviço é reproduzir na internet o ambiente escolar 24 horas por dia. O maior diferencial fica por conta do plantão de dúvidas, para alunos da educação infantil ao pré-vestibular. Segundo o empreendedor, em 90% dos casos, os professores de dez disciplinas respondem em 20 minutos às perguntas enviadas. O limite máximo previsto é de uma hora. (A reportagem esperou nove minutos pela resposta para uma questão sobre as novas normas de ortografia enviada às onze da noite de uma terça-feira.)


fonte: PEGN